A crise econômica é a única culpada pela queda de rentabilidade do seu negócio?

A crise econômica é a única culpada pela queda de rentabilidade do seu negócio?

Você acredita que a queda nos resultados de sua empresa é devida somente à crise?

Pode ser, mas vale a pena pesquisar melhor e certificar se é a crise somente ou se outros fatores podem estar contribuindo também.

Uma das principais causas de perda de rentabilidade é o desequilíbrio no clima organizacional. Muitas empresas preocupadas com a crise e focadas na redução de custos deixam de olhar atentamente para suas equipes. É bastante comum após a redução no quadro de funcionários não haver nenhuma ação junto daqueles que permaneceram. Quem permanece nas empresas após os cortes também sofre: a perda dos colegas, o acúmulo de tarefas, o receio de estar na próxima lista são só alguns dos pontos que mexem com o humor das pessoas.

E estamos falando somente das questões internas das empresas, não pode ser esquecido que muitos destes funcionários estão passando por outras dificuldades decorrentes da crise: um familiar que perdeu o emprego, despesas que antes eram divididas agora estão acumuladas com quem ainda está empregado, contas em atraso e assim por diante.

Você empregador deve estar se perguntando: mas o que eu tenho a ver com isso? Cada um cuide de sua vida…

Mas aí é que está o ponto, a vida de sua empresa depende de você e as pessoas que nela trabalham também.

Isso mesmo, pessoas…

É de extrema importância amparar estas pessoas e cuidar para que seus sentimentos não desequilibrem o clima da empresa.

Estas situações podem agravar ou iniciar conflitos entre áreas, a fofoca se instalar e os boatos se avolumarem.

E o que fazer então?

Em primeiro lugar, cuidar da comunicação. Não deixe que outros criem notícias, nem sempre verdadeiras, a respeito da sua empresa.

Estabeleça um processo de comunicação que seja claro e objetivo. Devem ser esclarecidos, sempre com bom senso: porque as mudanças foram necessárias, qual a relação delas com os resultados esperados e, principalmente, o que se espera dos funcionários (quais as atitudes que serão valorizadas e porque).

A comunicação também deve estar alinhada em todos os níveis hierárquicos e todos devem ser instruídos a seguir as novas diretrizes, sem exceções. Por exemplo, se o objetivo é redução de gastos, todos devem participar, desde o uso consciente dos copinhos descartáveis até a readequação das passagens aéreas da classe executiva para a econômica.

Outro ponto bastante relevante é promover atividades como palestras motivacionais, treinamentos para melhoria do relacionamento interpessoal e fortalecimento do trabalho em equipe. Estes são instrumentos que auxiliarão significativamente no comprometimento e engajamento das pessoas nestes momentos.

Estas atividades contribuem facilitando a aprendizagem, preparando o entendimento das mudanças, restaurando energias, estimulando a criatividade e a motivação. E, com certeza o investimento, que não costuma ser alto quando comparado com as perdas em potencial, gera retorno significativo para o ambiente e para a rentabilidade do negócio.

Enfim, como amplamente conhecido, as pessoas são o principal capital das empresas e, nestes momentos mais complexos, devem ser valorizadas e convidadas a continuar crescendo com a empresa.

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Cristina Goellner
cristina@syntonie.com.br

Mais de 20 anos de experiência na gestão de produtos e serviços destinados a empresas, em organizações nacionais e multinacionais de grande expressão, como American Express, Credicard, VR Vales, Cielo, Ogilvy, First Data.